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Chakra Frontal e a capacidade intuitiva

Chakra Frontal, Ajna, situa-se entre as sombrancelhas. Vibra na cor índigo e nos conecta a intuição e a capacidade de enxergar novos horizontes, de aprender, de observar e de refletir sobre a própria vida. No corpo físico as memórias situadas na sua faixa vibracional vão influenciar a região dos olhos, ouvidos, nariz, adenoides, parte superior da boca e a glândula pineal.

Esse centro energético se desenvolve plenamente no sexto setênio, entre os 35 e 42 anos. Nessa época somos estimulados a retirarmos o foco da realização e sucesso profissional (ativado no setênio anterior, do

chakra laríngeo) e a nos questionar sobre o sentido da vida e a buscar caminhos espirituais para lidarmos com as inquietações existenciais mais profundas. Nessa busca precisamos mais da mente intuitiva, não linear, do que a mente racional e concreta que é mais útil para as questões materiais. Einstein chegou a dizer que para descobrir as leis do Universo não existe caminho lógico, o único caminho é a intuição. O sexto setênio é o momento ideal para iniciarmos processos de mergulhos espirituais, como a prática da meditação. Nos ensinamentos orientais, o Ajna é a sede do olho espiritual, sendo a intuição o olho da alma.


Um ambiente harmônico é fundamental para desenvolvermos esse chakra, que nos convida ao silêncio e outras linguagens, como a simbólica. Extremamente importante também é a coerência na educação que recebemos. Podemos ser estimulados a acreditar ou a duvidar da nossa intuição desde cedo. Se uma criança vê a mãe chorar e ela acolhe a percepção do seu filho, explicando que a mamãe está chorando porque naquele dia ela está triste, essa criança saberá confiar em suas percepções. Por outro lado, se contradizemos as percepções das crianças, com jogos e dissimulações, ensinaremos que a sua intuição não está correta. Muito comum é nos perguntarmos em determinado momento se o caminho que estamos tomando é intuição ou autossabotagem. Como diferenciar? Como saber e confiar? Um requisito para desenvolvermos bem nosso chakra frontal e enxergarmos além do visível é abdicarmos num primeiro momento do julgamento alheio, pois só assim aquietaremos a nossa mente para ouvir a sabedoria mais profunda da nossa alma. Num segundo estágio, precisamos abdicar de qualquer julgamento, pois o Ajna é o portal da não dualidade, de sorte que para falarmos com nosso Eu mais profundo precisaremos transcender as noções de certo e errado, de bom e ruim, de juízes da humanidade, que provavelmente herdamos das experiências com a nossa ancestralidade.


Por aí seguimos no trilho da Cura na Jornada da Cuba Alquímica.

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