Psicoterapia Profunda
Ciência, arte, teoria e prática. Como ciência e teoria se propõe ao estudo da psique em geral. Como arte e prática é o compromisso com a compreensão de outra pessoa em particular.
Psicoterapia vem de dois radicais “psyche” (Alma ou espírito da vida) e o verbo grego “therapeuein” (cuidar ou servir). Originalmente a palavra era usada como “servir aos deuses nos templos”. Modernamente Psicoterapia significa o serviço de cuidar da Alma. O termo “profunda” se refere ao tipo de terapia que lida com a realidade dos inconscientes, pessoal e coletivo.
Nas psicoterapias profundas três imagens arquetípicas são consteladas: a do médico-curandeiro, aquele que aplica conhecimentos e métodos para curar feridas; a do filósofo-cientista, aquele que possui a capacidade de examinar a consciência para alcançar a verdade; e a do sacerdote-hierofante, aquele que transmite a realidade religiosa, isto é, aquele que apoia na revelação da teofania (aparição de Deus a uma pessoa).
A psicoterapia profunda abarca e transcende todas essas imagens, pois é uma abordagem totalmente única. Ela demanda do terapeuta um temperamento ou tendência a estar em contato constante com as suas profundezas psíquicas.
O objetivo da psicoterapia profunda é servir à descoberta da identidade completa do indivíduo, ou seja, a experiência do Si-mesmo. Para isso o terapeuta usa a própria personalidade como instrumento de trabalho e a consciência é o requisito para poder guiar o cliente à percepção da sua própria alma.
Na psicoterapia profunda a consciência é contagiosa.
É um servir majestoso, uma vez que requer do terapeuta uma constante lapidação da própria estrutura psíquica para poder cuidar de quem o procura.
Os atendimentos acontecem presencialmente e on-line.
Referência: Edward Edinger